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A Bridget Jones Portuguesa

O diário de uma marketer a tentar levar uma vida mais saudável

Uma Ave Maria e um Pai Nosso pelo multibanco

Pausa a meio da manhã significa o quê? Bem, no meu caso, para além do sagrado café, inclui ainda um scroll rápido pelo facebook e instagram. Mas, há dias, como o de hoje, em que desejava simplesmente ter ficado quieta a conversar com a colega... 

Mas agora já se benzem caixas de multibanco? Valha-me nossa senhora proteja esta vila de uma nova explosão da caixa de multibanco... 

Depois penso... e porque não? Já eu benzo-me de cada vez que peço um extrato bancário.  Um minuto de silêncio por este acontecimento. 

 

fonte

Quem não sente, não é filho de boa gente

Na via contrária à minha, dois cães permaneciam imóveis no chão. Foram atropelados, mas nem vestígio do carro que o fez. Imediatamente fiz inversão de sentido de marcha. Parei o carro. Liguei os quatro piscas. Sai.

Fiquei horrorizada com o que se seguiu.

PURE LOVE

 

Já diz o ditado "quem não sente, não é filho de boa gente". Poderia utilizar esta ou qualquer outra expressão. Poderia, inclusive, fazer das palavras do Rodrigo Guedes de Carvalho as minhas quando diz "pessoas que são capazes de fazer mal aos animais, para mim definem-se em relação a muita coisa na vida.". 

 

Desde que me lembro de ser gente que sou apaixonada por animais. Cães e Cavalos em particular e tudo o resto no geral. Sou uma defensora acérrima dos seus direitos e condeno veemente todos os atos de maldade e maus tratos a estes. Não me refiro só a cães. Refiro-me a todos os que sofrem às mãos do homem e da sua capacidade egoísta de olhar primeiro para o seu umbigo e vontades e só depois para o outro - e se esse outro tiver 4 patas, então o melhor é fingir que nem acontece(u).  Refiro-me, por exemplo, ao uso de animais em circos, à forma como são criados e abatidos em matadouros... nem é preciso alongar-me ao tema touradas, certo? 

 

Supostamente, de há uns anos para cá, a consciencialização relativa aos direitos dos animais de companhia tem aumentado . Exemplos disso são leis como a de 2014 que veio criminalizar os maus tratos a animais de companhia (infelizmente cingindo-se apenas a estes); em 2017 ganharam estatuto jurídico e, (novamente) supostamente, deixaram de ser considerados "coisas"; este ano começou a ser permitido a permanência de animais em estabelecimentos comerciais que assim os aceitem e entrou em vigor a proibição do abate em canis municipais. Mais recentemente, a proibição do uso de animais selvagens em circos. 

 

Isto é tudo muito bonito, mas - pasmem-se agora - não acontece na pratica! Pelo menos, não na sua maioria.

 

Acontece que, este fim-de-semana, estava eu a regressar tranquilamente a casa quando, numa estrada sem iluminação praticamente nenhuma, começo a abrandar por ver um cachorro sair a correr de um complexo industrial em direção à estrada em que eu seguia. Qual não é o meu espanto e aflição quando percebo do que se tratada. 

Na via contrária à minha, dois cães permaneciam imóveis no chão. Foram atropelados, mas nem vestígio do carro que o fez. Fiz, imediatamente, inversão de sentido de marcha. Parei o carro. Liguei os quatro piscas. Sai.

Fiquei horrorizada com o que se seguiu. Dois cães atropelados, um deles morto, o outro ainda vivo, mas em muito mau estado, encontravam-se deitados no meio da estrada. Outros dois, vivos, rodeavam os primeiros sem perceber o que se estava a passar. 

Estava em choque e, no meio de lágrimas, tentei acalmar-me e arranjar ajuda para salvar o pequenino que, depois de atropelado, ali agoniava. Liguei para a GNR e, com a maior das calmas, o sr. agente disse que nada poderia fazer, que não tinha meios, nem era da competência da GNR tratar de situações como esta. Disse-me que deveria ligar para a câmara municipal e tentar falar com alguém. A raiva que sentia dilacerava-me o peito, disso posso garantir-vos, mas apesar de tudo isso, soltei uma gargalhada venenosa e perguntei àquela pessoa se achava realmente que a um sábado às 21H alguém me iria atender. Lembro-me de ter respondido que nada poderia fazer. Após isso, não quis saber de mais nenhuma resposta e desliguei o telemóvel. 

Por essa altura, já o rapaz que os tinha atropelado se juntara a mim, disse-me que parou 800mts mais à frente, para olhar o para choques do seu carro, sem saber bem ao certo o que tinha atropelado e que voltou para trás quando se apercebeu de que alguém tinha parado... (vou-me abster de comentar). Felizmente, também outras senhoras pararam e tentaram ajudar, abrandando os carros que ali passam sempre acima da velocidade permitida e afugentando, para a berma, os outros dois cachorros que ali continuavam, curiosos com a situação. 

Queríamos levar os animais para o hospital veterinário, mas nem sabíamos como. Por sorte, parou uma senhora numa carrinha que, deu a maior das ajudas. Tinha duas mantas e, à vez, de forma muitíssimo cuidadosa, pegou no animal ferido e, posteriormente, no cão que estava morto (queríamos certificar-nos de que tinha efetivamente falecido), e coloco-os no carro do rapaz, para que, juntamente comigo, os levasse para o veterinário. 

 

Nunca tinha passado por uma situação destas e hoje sei que a GNR deveria ter tido uma atitude diferente relativamente a esta situação. Sei porque li posteriormente sobre o assunto. Vou tentar reunir o máximo de informação possível sobre o assunto e dentro de poucos dias conto fazer uma publicação de como se deve proceder em caso de atropelamento de um animal.

 

Conto esta história na esperança de conseguir sensibilizar alguém e que, também esse "alguém", consiga influenciar uma segunda pessoa. À parte da minha critica, acho que se têm dado passos para o crescente respeito que se deve ter pelo próximo, tenha este duas ou quatro patas, mas acho que ainda há um muitíssimo longo caminho pela frente e que, só se vai conseguir "matar ervas daninhas", por meio da educação. É preciso educar e reeducar muitas pessoas e isto vai ter de ser um trabalho diário e de todos nós. 

Waffles de Côco Receita

Coisa que eu gosto nesta vida? Comer. Refeição Preferida? Pequeno-Almoço. Se há coisa de que tenho imensa pena é não poder, tantas vezes quanto desejava, caprichar e dar assas à imaginação. Geralmente deixo para o fim-de-semana miminhos como este. 

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O Amor não tem curvas

Que atire a primeira pedra quem nunca fez estas figurinhas e se enrolou num lençol ou esperou que o outro saísse do quarto para se "compor" e - tentar - esconder aquelas partes - achamos nós - menos atraentes! 

 

Um corpo é só um corpo. As imperfeições tornam-se minímas aos olhos de quem ama - atrevo-me até a dizer que: passam a ser perfeitas imperfeições! É de facto um cliché dizer-se "Quem feio ama, bonito lhe parece", mas sabem que mais? Os clichés tem um fundo de verdade termenda! 

 

O amor não é feito de curvas. O amor não quer saber se o teu rabo tem celulite ou se na tua barriguinha está instalado um pneuzinho que, muito provavelmente, os teus olhos - ou a tua cabeça - estão a torná-lo maior do que é na realidade. O amor não tem tamanhos. 

E se tiver? Se for feito disso? Então não é amor. 

 

O amor é dizer que estás linda(o), mesmo com uns quilinhos a mais. É ajudar-te a ultrapassar neuras e medos porque, afinal de contas, tu és mais do que um corpo e tens - muito - mais a dar para além disso mesmo. É apoiar-te se quiseres descobrir uma versão melhor de ti mesma(o), mas que isso não seja condição para se amar mais. É ajudar a conquistar um estilo de vida mais saudável, mas sem olhar para balanças, sem se preocupar se - ainda - há casca de laranja entrenhada nas coxas (há quem seja saudável e continue a ter os benditos dos furinhos).  

 

Amem-se. A vocês e aos outros. Não pelo número de calça que vestem, não pelos quadradinhos na barriga que desejam ver - em vocês, mas acima de tudo - no outro. Porque minha gente, isso com os anos vai embora. Deixa de ter importância quando tiverem 60 ou 70 anos. Nessa altura, o que vai importar é o resto: o que é de verdade. 

 

 

I love Bridget Jones' Diary:Edge of Reason!

 

 

Quando o Marketing vai longe demais

Acho que o Digital trouxe coisas muito boas às empresas, nomeadamente, na forma como uma marca consegue hoje chegar ao seu público-alvo, mas acima de tudo os inputs rápidos que consegue retirar desse contacto - quase - imediato. 

 

É tudo urgente. As necessidades. Os desejos. A compra. A ideia surge-nos hoje, mas a vontade é que já tenha chegado ontem. Melhor que isso? Se essa ideia não surge, se esse desejo não se despoleta sozinho, então eu marca vou criar essa necessidade, vou fazer com que o meu cliente queira aquilo, mesmo que ainda não saiba. Como? Mais que nunca através do Digital. 

 

Criar desejos onde eles não existem (ainda)... Acho isso fantástico. Fascinante até - sou suspeita, eu sei - mas é preciso calma e cuidado. Não só entregar esse produto ao cliente certo, mas também no momento certo. 

 

Ora, este assunto vem aqui à baila porquê mesmo? Vou dizer uma só palavrinha e aposto que qualquer pessoa sabe do que falo:

 

Prozis

 

A Prozis tem sido uma das empresas nacionais que, a meu ver, mais cartas dá ao nível do marketing digital! O retargeting e as campanhas de email marketing são excelentes! Acertam no conteúdo ideal, para o cliente certo, no momento indicado. Mas não acho genial esta ideia de qualquer "influencer" - meti entre aspas de propósito, tá? - ter uma campanha de x % de desconto, com o código y. 

 

Não necessariamente por culpa da marca, atenção, acredito que a culpa é mais dos promotores da marca que pecam pela falta de originalidade na apresentação dos produtos e das campanhas que têm a decorrer. Hoje em dia, abrimos o instagram, seja a que hora for, e somos bombardeados com - prozis, prozis, prozis, prozis - que dá logo vontade de duas coisas: cortar na marca e na pessoa que estamos a seguir. 

 

Há pessoas que eu adoro e que já seguia à imenso tempo, mas que me parece terem perdido a essência na mesma proporcionalidade com que aumentaram o número de seguidores. Vale-me as outras (❤) ! 

 

Como o meu avô diz: sou enxertada em corno de cabra. E tenho dito! 

 

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Panquecas de Aveia com sabor a chocolate

Esta intoxicação que se transformou numa gripe - isso é sequer possível? - está a dar-me muitas dores de cabeça, no sentido literal e porque está a demorar muito tempo para passar.

Sou daquelas pessoas que quer tudo para ontem. Atrevo-me até a dizer que esse é o meu pior defeito e o meu maior inimigo. 

 

Seja como for, não me dou por vencida e vou mandando para o bucho - enquanto esta dor de garganta não me permite treinar - comidinha da boa, gostosa e saudável. 

 

 

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