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A Bridget Jones Portuguesa

O diário de uma marketer a tentar levar uma vida mais saudável

O dia em que decidi pedir ajuda

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Aceitar que precisamos de ajuda, não é fácil. Pelo menos para mim, dona do meu nariz, critica nº1 das minhas falhas e lacunas, não é nada fácil! Acho que consigo sempre dar a volta a tudo, sozinha. Às vezes, não é bem assim...

 

Ontem enquanto mandava abaixo uma caixa de batatas fritas Pringles, depois de já ter virado (quase) uma caixa de bolachas húngaras, pensei para comigo na vida que andava a levar. Não só no que andava a comer, mas os motivos que me levam a comer - para além da gula hereditária que a minha rica mãe me passou- e que me sinto a fazerem afundar a cada dia que passa. 

 

Não é só o latente interesse por açúcar e alimentos processados no geral. É o crescente desinteresse por alimentar a minha vida em particular. Alimentar os sonhos com nutrientes bons, cortar com os açucares que preenchem os medo, as gorduras saturadas que desanimam os meus dias e fazem ser, só mais um dia. 

 

Cheguei à conclusão que preciso de uma reeducação alimentar, mas no que à vida diz respeito. 

 

Não acho que esteja deprimida, nem tão pouco a entrar numa depressão. A verdade é que sou uma pessoa alegre e muito sorridente, mas da mesma forma que o sou, também sou igualmente uma pessoa frágil e extremamente insegura. E apesar de não achar que esteja nesse estado emocional, tenho receio de estar alimentar (teorica e literalmente falando) esse estado da mente. 

 

E pensei "É desta. Tem de ser desta. Não podes vacilar mais e nem é pelas calças tamanho 44, os 100cm de anca ou os número a crescerem na balança. É mesmo por ti e pelo que trazes dentro do peito. Tem de ser desta, para provares a ti mesmo que consegues, que não é mais uma das tuas ideias inacabatas. Tem de ser desta para veres como também consegues."

 

Peguei no telefone e liguei à nutricionista onde fui há uns anos. Tem 4 consultórios e eu queria aquela nutricionista em especifico, por isso, julgava eu que só teria consulta dentro de duas semanas. Mas os astros alinharam-se e, consientes da minha necessidade, eis que a Dona Graça me diz que, há uma vaga para as 16:30h DE HOJE. 

Pois é, parece que não vou esperar pela segunda-feira, pelo dia 1 ou pelo próximo mês. 

 

Então, lá vai a Jéssica, durante a hora de almoço à procura das belas das avaliações fisicas que fez no passado... A minha luta com o peso e com a comida começou em 2013... Vai fazer 6 anos em Março que a minha guerra, interior, começou. 

 

Aprazéis este lindo quadro, digno de um filme de terror : 

 

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Pois é.. fiquem atentos pelas cenas dos próximos capitulos 

 

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O Amor não tem curvas

Que atire a primeira pedra quem nunca fez estas figurinhas e se enrolou num lençol ou esperou que o outro saísse do quarto para se "compor" e - tentar - esconder aquelas partes - achamos nós - menos atraentes! 

 

Um corpo é só um corpo. As imperfeições tornam-se minímas aos olhos de quem ama - atrevo-me até a dizer que: passam a ser perfeitas imperfeições! É de facto um cliché dizer-se "Quem feio ama, bonito lhe parece", mas sabem que mais? Os clichés tem um fundo de verdade termenda! 

 

O amor não é feito de curvas. O amor não quer saber se o teu rabo tem celulite ou se na tua barriguinha está instalado um pneuzinho que, muito provavelmente, os teus olhos - ou a tua cabeça - estão a torná-lo maior do que é na realidade. O amor não tem tamanhos. 

E se tiver? Se for feito disso? Então não é amor. 

 

O amor é dizer que estás linda(o), mesmo com uns quilinhos a mais. É ajudar-te a ultrapassar neuras e medos porque, afinal de contas, tu és mais do que um corpo e tens - muito - mais a dar para além disso mesmo. É apoiar-te se quiseres descobrir uma versão melhor de ti mesma(o), mas que isso não seja condição para se amar mais. É ajudar a conquistar um estilo de vida mais saudável, mas sem olhar para balanças, sem se preocupar se - ainda - há casca de laranja entrenhada nas coxas (há quem seja saudável e continue a ter os benditos dos furinhos).  

 

Amem-se. A vocês e aos outros. Não pelo número de calça que vestem, não pelos quadradinhos na barriga que desejam ver - em vocês, mas acima de tudo - no outro. Porque minha gente, isso com os anos vai embora. Deixa de ter importância quando tiverem 60 ou 70 anos. Nessa altura, o que vai importar é o resto: o que é de verdade. 

 

 

I love Bridget Jones' Diary:Edge of Reason!

 

 

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